A rede mais famosa do mundo comemora 15 anos de existência na Internet.
Foi em 2004 que o mundo conheceu o Facebook. Criado por Mark Zuckerberg, esta rede social veio implementar um novo modelo de comunicação.

“Eu criei um site simples e organizado em torno de pessoas onde é possível ligarmo-nos com quem queremos e partilhar o que é importante para nós” – Foi assim que Mark Zuckerberg descreveu o início do Facebook no seu texto publicado esta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, a propósito da comemoração dos 15 anos da rede social. Encontrar pessoas nunca foi tão fácil e partilhar os nossos conteúdos com elas também não.

O Facebook criava então uma nova linguagem na comunicação. Os utilizadores começavam por criar um perfil, partilhavam fotografias com descrições que, muitas vezes, eram o reflexo do seu estado de espírito, podendo também receber várias reações e comentários às suas publicações, estava traçada uma nova era.

Ainda no seu texto, Zuckerberg mencionou que graças à rede social, as pessoas começaram a ter mais visibilidade ao partilharem as suas ideias. “A grande parte da experiência das pessoas sempre foi definida por grandes instituições hierárquicas – governos, meios de comunicação, universidades e organizações religiosas – que ao mesmo tempo que proporcionavam estabilidade, também eram inacessíveis” e o Facebook veio dar o direito à notoriedade ao mais comum dos mortais.

Quando nasceu, o Facebook não tinha metade das funcionalidades que tem atualmente: o facto de se terem criado grupos, que permitem às empresas partilharem informação pertinente com os seus funcionários, a criação do Market Place ou do Gestor de Negócios, que também têm servido como um impulsionador de vendas e divulgação de conteúdos. As pessoas passaram a ter um maior acesso à informação sem estarem tão limitadas como antigamente. Basta estar atento às publicações de vários utilizadores a pedirem ajuda ou opiniões nos grupos, ou até mesmo, à partilha de vídeos de manifestações, notícias ou outro tipo de informação útil às pessoas que antes era inacessível.

É inegável que existe também o lado negro inerente às redes sociais, nomeadamente, devido à difusão de fake news. Também se pode afirmar que o Facebook saiu ferido na sua credibilidade em momentos históricos como as últimas eleições norte-americanas. Apesar dos infortúnios, é pertinente reafirmar a forma como Facebook redemocratizou o direito à visibilidade de qualquer pessoa, e as últimas eleições brasileiras são a prova de que com uma boa estratégia e um ambiente oportuno, é possível “ganhar o mundo”.

Segundo o seu fundador, para além da construção de um novo futuro, a principal missão desta rede social sempre foi proporcionar aos seus utilizadores a liberdade de partilharem ideias e experiências com bastante facilidade, não esquecendo o facto de poderem ainda retomar amizades ou manterem contacto com outras pessoas geograficamente mais afastadas.

Nos últimos tempos, o Facebook vem sendo muito criticado devido à sua nova estratégia desenfreada de obter lucro, inundando os feeds de publicidade. Sem dúvidas, será tempo de rever e repensar a rede, nomeadamente, com novas estratégias, com uma fusão dos serviços de mensagem das três redes sociais que pertencem ao gigante americano, com o intuito de credibilizar mais o Facebook, atraindo para si um pouco da sensação de privacidade que redes como o WhatsApp ainda nos transmitem.

O Facebook veio, sem dúvida, escrever uma nova página na História, revolucionando os meios de comunicação e a forma como a sociedade se conecta, se exprime e interage. Irá, por isso, deixar a sua marca na vida de muitos utilizadores e lutará pela sua sobrevivência na fugacidade da Internet.

Feliz aniversário, Facebook!